Hoje caminhamos sob o signo do racismo. E porque digo isto? Cada passo que damos, cada pessoa que vemos ou cada caminho que seguimos, reparamos sempre no acto de julgar alguém. Olhar para alguém e saber que essa pessoa é julgada é um sentimento doloroso e de grande mágoa, podemos ter dinheiro, luxo, amigos, uma vida normal mas... O preconceito existe sempre, pode ser relativamente à etnia ou religião, à orientação sexual ou até marca de roupa e todas as situações servem para julgar.
Mas há limites. Há limites suficientes e temos de acabar com tudo isto. Será que há forças?
Senão houver temos de encontrar essa força e não no exterior das pessoas, mas sim no interior porque não há espaço para vivermos dentro do preconceito, ou será que o preconceito vive dentro de nós?
Poderemos já ter nascido com preconceito dentro de nós? Será o preconceito uma característica do ser humano que nunca poderá ser eliminada nem dizimada?
Todos nós enlouquecemos com este problema, porque andamos por aí e nos chamam de gordos, magros, pretos, brancos, árabes, gays, heteros...? Porquê?
Porque não vemos essa pessoa de um ponto de vista agradável e não o aceitamos no nosso mundo, na nossa vida?Já contaram quantas pessoas andam pela rua ou pelo canto da casa a chorar por serem julgados? Quantas pessoas desesperadas por uma vida normal ou quantas vidas perdidas por um preconceito?
Tantas perguntas por responder, tanto trabalho por fazer, e este problema sempre a aumentar por todos os lados e por todas as bocas. Não podemos eliminar essas pessoas porque seria mais difícil e demorado eliminar todas essas pessoas do que eliminar este grande problema, já todos sofremos e passámos por ele.
Há as pessoas fortes que aguentam e dão sempre o seu máximo e seguem a vida em frente, depois há as pessoas fortes mas que não aguentam mais e cometem o suicídio.
Este texto pode abrir muitos olhos e dar muitas forças, mas nunca se esqueçam uma vida é mais importante que tudo. Derrotem o preconceito com um sorriso ou um olhar, basta o sentimento de alegria e euforia para ultrapassar este problema (...).
Autor: Pedro Almeida
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