Comentário Noticia 2

O protesto dos alunos demonstra a revolta para com a atitude de Manoel Luiz Malaguti Barcellos Pancinha, pois um professor de faculdade deveria ensinar que racismo é algo inadmissível em nossa sociedade, mas bem pelo contrário, ele dá um exemplo que até os mais sábios podem ter um pensamento preconceituoso. Os universitários estão exigindo algo muito justo, alguém que tem em sua cabeça a ideia de que cor conta mais do que valor, não tem a capacidade de ensinar aos outros o que é certo e errado. Todos os dias vemos novas tecnologias surgindo, avanços na ciência, na medicina, mas ainda assim não somos capazes de esquecer o preconceito e aceitar que somos todos iguais. O mundo está em constante mudança, então vamos nos esforçar para que o preconceito e o racismo fiquem no passado e então possamos viver em uma sociedade justa, onde todos somos iguais.

Por: Gabriel Sodré

Comentário notícia 1

Não é de hoje que viemos acompanhando e ouvindo falar sobre casos de racismo no futebol, no entanto, quase sempre quem pratica esse crime são torcedores ou jogadores. Os  técnicos Sagnol e Gamula são  a prova de que isso pode acontecer com todo mundo, pois ambos praticaram um ato racista, ambos olharam para a cor de seus jogadores e não para os valores e habilidades. Como treinadores e líderes de seus times, eles deveriam dar o exemplo, deveriam mostrar que o que realmente importa é o valor das pessoas e não a cor, mas bem pelo contrário, eles apenas mostraram que o preconceito continua forte em pleno século XXI, e que devemos ter mais atenção para que cenas como essa não se tornem parte de nossa rotina.

Por: Gabriel Sodré

Notícia 2

Universitários pedem exoneração de professor por manifestação racista no Espírito Santo

Estudantes realizaram protesto em frente à Ufes na capital Vitória

Alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) realizaram manifestação nesta quarta-feira pedindo a exoneração de um professor por ele ter dado uma declaração racista na última segunda-feira. Em uma aula do curso de Ciências Sociais, o professor Manoel Luiz Malaguti Barcellos Pancinha, que pertence ao Departamento de Economia, declarou que "detestaria ser atendido por um médico ou advogado negro". O fato, ocorrido durante debate sobre cotas raciais, causou revolta nos estudantes, que fizeram uma denúncia contra o professor por preconceito racial.

Nesta quarta-feira, cerca de 300 alunos participaram da manifestação em frente à universidade, na capital capixaba, Vitória. Caso não sejam atendidos na sua exigência de que Malaguti seja exonerado, os universitários ameaçam ocupar a reitoria. No protesto desta tarde, a Avenida Fernando Ferrari, em frente à Universidade, chegou a ficar fechada por 20 minutos.

A Ufes já se manifestou sobre o caso, dizendo que repudia qualquer tipo de ato racista, e suspendeu o docente. Uma sindicância irá apurar o ocorrido.

— A comissão vai reunir elementos para a abertura de um inquérito administrativo. O inquérito vai analisar, num prazo de até 90 dias, se houve infração tanto do ponto de vista do estatuto da universidade quanto da legislação do servidor público. A punição pode ir de uma advertência verbal à exoneração — disse o reitor Reinaldo Centoducatte, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

As informações são do site Gazeta Online e da página da Ufes.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/11/universitarios-pedem-exoneracao-de-professor-por-manifestacao-racista-no-espirito-santo-4636648.html

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Não é só o torcedor: até técnicos são acusados de racismo

Francês Sagnol e russo Gamula criam mal-estar com declarações controversas

A Uefa tem distribuído punições rigorosas aos clubes cujos torcedores ofendem atletas com provocações racistas nas partidas válidas pelas principais competições europeias. Os seguidores dos times do continente, porém, não são os únicos que têm tratado os jogadores negros de forma questionável. Nesta semana, dois técnicos de equipes de primeira divisão – um do país-sede da próxima Eurocopa, outro do país-sede da próxima Copa do Mundo – provocaram forte mal-estar em seu meio por causa de declarações controversas sobre os atletas africanos. Em ambos os casos, os treinadores foram muito criticados por suas opiniões discriminatórias, mas o mais provável é que não deverão receber nenhum tipo de punição.

Na terça, Willy Sagnol, do Bordeaux, disse que os jogadores africanos são pouco inteligentes e que, por isso, precisa sempre ter atletas europeus em seu time. Ex-lateral do Bayern de Munique, Sagnol defendeu a seleção francesa em duas Copas do Mundo, duas Copas das Confederações e uma Eurocopa, sempre ao lado de atletas de origem africana. Ao ser questionado sobre a importância dos jogadores de países africanos na liga francesa, ele disse que eles "não são caros, geralmente estão preparados para o combate e podem ser qualificados de potentes". E completou: "Mas o futebol não é só isso, é também técnica, inteligência, disciplina. Isso faz falta. Precisamos de nórdicos também, porque eles têm uma boa mentalidade".

Sagnol tentou se explicar dizendo que "um time de futebol é uma mescla, é como a vida, é como a França – temos zagueiros, atacantes, grandes, pequenos". O técnico do Bordeaux também afirmou que evitará contratar outros africanos por causa da realização da Copa Africana das Nações, torneio que acontece a cada dois anos, bem no meio da temporada na Europa. "O certo é que enquanto eu for treinador do clube, teremos menos jogadores africanos chegando ao Bordeaux, pois não quero atletas que a cada dois anos somem durante dois meses", disse o francês em entrevista ao jornal Sud Ouest. Uma ONG que combate a discriminação racial no país pediu à Federação Francesa de Futebol uma punição para Sagnol, mas a entidade não se pronunciou.

Ebola - Na Rússia, sede do Mundial de 2018, outro técnico está sob pressão depois de falar sobre os atletas africanos de maneira grosseira. Ao responder sobre o interesse do FC Rostov na contratação do camaronês Benoit Angbwa, Igor Gamula afirmou: "Já temos atletas de cor escura em número suficiente. Temos seis dessas coisas aqui". Gamula também fez piada com a epidemia que tem assombrado o continente africano: "Estou achando que é ebola", disse, ao comentar a situação de cinco de seus atletas russos que estavam com febre. O meia Moussa Doumbia, por exemplo, é do Mali, país que tem casos registrados da doença. Gamula disse que pediu desculpas a todo o elenco, mas os atletas africanos do time manifestaram abertamente sua insatisfação. 

Entrevista

Atualmente há várias discussões perante a sociedade sobre um assunto polêmico, mas controlado por leis que estão em vigor. O entrevistado, Hamilton de 48 anos que trabalha como advogado, respectivo tio do integrante Eduardo Bueno, responderá algumas perguntas sobre o tema "Racismo".

Qual a influência do racismo na sociedade?

O racismo é influenciado de todas as formas na sociedade, pois é na sociedade que ele acontece e também é discernido por pessoas com âmbito, e também é na sociedade que o racismo pode acabar mas se apenas haver a presença de pessoas conscientes.

O que leva um individuo praticar esse ato?
Nunca se sabe o que se passa pela cabeça de uma pessoa racista, mas com certeza a pessoa tem que ter ignorância pois somente uma pessoa assim pratica essa infantilidade desigual.

Isso gera conflitos perante a sociedade e a mídia?
Sim pois na sociedade é o local desse ato, e a mídia com todo direito publica o que deve de fato ser mostrado ao mundo, para que pelo menos parte da população tenha uma consciência de um verdadeiro ser humano.

A escola tem o dever de preparar o estudante para situações racistas?
A escola é o desenvolvimento de um cidadão, por isso faz parte dela preparar desde cedo a criança ou adolescente para situações como essa que fazem parte de problemas sociais.

Se todos somos dotados de razão, por que um ser discrimina o outro por uma simples cor?
Nossa razão é o que determina quem somos, por isso temos a consciência do que é certo, vai da pessoa praticar o pior, que no caso é a atitude racista, impensável.

Poesia, preconceito

                                                            Preconceito

     
                 Preconceito, pré-conceito
                 dói no peito
                 Agir com amargura
                 burrice pura

                 Por que preconceito?
                 Porque o homem
                 Não pensa direito!
                 Quem reflete, quer o bem

                 Há um fim para o preconceito
                 É claro, tem um jeito!
                 É substituir a discriminação
                 Pelo respeito.
             
                 Como nasce o preconceito?
                 Nasce da dificuldade de aceitar o diferente
                 Mas, amigos, há muitas formas de ser diferente.

                 Com solidariedade e respeito
                 Podemos vencer o preconceito
                 E nos aproximar de um mundo perfeito.

                                                                                             Por:Guilherme L. Nascimento
                                                                                             

Poema

Racismo (poema)

O homem traduz na cor 
o que condiz com a sua raça 
o importante é o que se faça 
seja feito com amor 
como manda o criador 
nos caminhos da esperança 
pra que a luz seja verdadeira Deus criou a humanidade 
a sua imagem e semelhança.

O racismo traz amargura 
se achando no direito 
todo mundo tem defeito 
de pele branca ou escura 
pra ser ter alma pura 
é preciso confiança
sem haver desigualdade  
Deus criou a humanidade 
a sua imagem e semelhança 

O preconceito é um ato fraco 
gente ignorando gente 
desconhecendo parante 
chama negro de macaco
mas vai pro mesmo buraco  
e os pecados pra balança pra si ter liberdade 
Deus criou a humanidade a sua imagem e semelhança 

Branco, preto ou nordestino
espírita, católico ou crente 
rico, pobre ou deficiente
índio caboclo ou latino 
japonês, chinês, filipino 
a vida é a maior herança 
e amar não tem maldade 
Deus criou a humanidade
a sua imagem e semelhança.